Plano permitirá que nações com voos espaciais transportem cargas da Lua por uma fração do custo
A China revelou planos para construir e instalar um lançador magnético na Lua, capaz de catapultar materiais lunares valiosos de volta à Terra a partir de sua base. Essa iniciativa faz parte de uma colaboração com a Rússia, que inclui a instalação de uma usina nuclear no satélite natural entre 2033 e 2035.
O plano, do Instituto de Engenharia de Satélites de Xangai, permitirá que nações com voos espaciais transportem cargas da Lua por uma fração do custo. Os pesquisadores chamaram a ideia de instalação de levitação magnética, que funciona com o mesmo princípio do lançamento de martelo no atletismo. É como se fosse quando alguém gira uma bola e uma corrente muito rápido, antes de soltá-la e arremessá-la para longe.
Os especialistas pretendem aproveitar o alto vácuo e o ambiente de baixa gravidade da Lua, o que permitiria ejetar duas cargas úteis por dia. O sistema de lançamento proposto usaria um braço giratório de 50 metros, um motor supercondutor de alta temperatura para lançar cápsulas cheias de materiais lunares e seria alimentado por energia solar e nuclear.
Em teoria, levaria apenas 10 minutos para o braço giratório atingir a velocidade de escape da Lua.“A prontidão técnica do sistema é relativamente alta”, escreveram os pesquisadores no periódico Aerospace Shanghai.
Pesando aproximadamente 80 toneladas, será necessário o foguete chinês Longa Marcha 9 para levar a estrutura até a superfície lunar.